domingo, 11 de setembro de 2011

Relatando experiências – Aprendizagem em EaD

O curso de Pós-graduação “Metodologia e Gestão para Educação a Distancia” nos desafia constantemente ao exercício do uso de recursos e ferramentas síncronas e assíncronas muito comuns na modalidade de Ensino a Distancia.
Por hora estou participando ativamente de blogs que tratam de assuntos relacionados à EAD.
Participei recentemente de um debate sugerido no blog “Educação a Distancia” (http://www.educacaoadistancia.blog.br) sobre o polêmico tema: Aula a distância não é “fast-food”. Pronunciei-me dizendo que resistir às mudanças é natural. Acomodamos-nos com facilidade. O desafio é: Resgatar a responsabilidade que temos de construir o próprio conhecimento. A EaD faz isso e incomoda muita gente.Vamos deixar o tempo falar por nós ou vamos buscar grandes nomes para tirar nossas dúvidas, como Moran (2003), que afirma que a EaD O computador (Internet) traz novas possibilidades, desafios e incertezas no processo ensino-aprendizagem. Por isso não podemos esperar que, milagrosamente, este recurso solucione todos os problemas pedagógicos, mas que facilite as pesquisas e as trocas de experiências entre professor/aluno e aluno/aluno. O computador deve fazer parte do processo ensino-aprendizagem, da escola e da profissão do professor. Deve ser integrado à educação de maneira clara e objetiva, não apenas de caráter adicional. E estará realmente integrado quando não for ferramenta complementar, agregado aos recursos que já existem, mas quando ocupar seu lugar e se tornar comum. Para isso devemos estar atento às novidades, inquieto às mudanças, desejoso em atualizar-se e comunicar-se mais…
Nas leituras da primeira disciplina (A Educação a Distância no Brasil e no Mundo) dá pós que estou cursando vimos que a EaD no Brasil embora no Ensino Médio e Fundamental, já é bastante utilizada no Ensino Superior. Esta modalidade de ensino desenvolveu-se principalmente no ambiente corporativo e como instrumento de treinamento de órgãos governamentais. Vimos também que há muitos atores na EaD além de professores e alunos, como fornecedores e desenvolvedores de ferramentas, ambientes de aprendizagem, suporte, designers instrucionais, coordenadores e outros.
Sinto que estamos todos numa expectativa grande sobre como atuar nas práticas pedagógicas garantindo aprendizagem significativa fazendo, realmente a diferença, onde nossos alunos possam perceber-se como educando ativos e participativos da construção dos seus próprios conhecimentos.
Atuo em três campos da educação muito importantes: sala de aula (4ª ano), formação de professores (Pedagogia 2º semestre – EaD ) e Secretaria de Educação (Biblioteca/Videoteca SED/MS). Esta experiência está me proporcionando uma visão sobre educação em três ângulos distintos: a teoria, a prática e a política.
Percebo, porém, que a EaD tem facilitado muito meus estudos e aperfeiçoamento nestas diferentes áreas em que atuo. Ferramentas como fóruns e chats, espaço na web que nos permitem discussões debates e emissão de opiniões como o Blog, tornam-se cada vez mais importantes na vida de quem gosta ou precisa estar em constante aperfeiçoamento e aprofundamento do conhecimento.

Hoje utilizo uma página na Internet com meus alunos do 4º ano (http://4anocemneronemaiolino.blogspot.com) e está sendo uma experiência significativa na minha profissão e na vida deles, pois já conseguem sentir o quanto é importante participar da vida em sociedade, emitindo opiniões e se fazendo ouvir.
Procuro fazer um paralelo entre os três campos para desenvolver um trabalho que seja significativo para o aluno da sala de aula, prático e sensato para o acadêmico futuro professor e condizente com realidade política do sistema educacional que temos.
Fácil não é, pois a teoria nos revela as formas e variedades de como acontece o desenvolvimento intelectual, afetivo e cognitivo da mente humana e os profissionais da educação apropriam-se destes conhecimentos para garantir uma atuação eficaz em sua prática pedagogia, mas sempre se deparam com uma escola anacrônica, que oferece poucas condições para o desenvolvimento de atividades dinâmicas, modernas exigidas pela sociedade atual.
Mas como diria Paulo Freire: “Sou Professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou Professor a favor contra o desengano que me consome e imobiliza.
Sou Professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar se não brigo por este saber, se não luto pelas condições matérias necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz que cansa, mas não desiste”.

Um comentário:

Emerson disse...

Parabéns adorei sua postagem.